Contos de Bracos


Inauguramos mais esta seção, dedicada àqueles que se tornaram bracomaníacos e que querem dividir com outros bracomaníacos seus ´Contos de Bracos´... Se você faz parte deste clube, quer contar como foi que essa raça maravilhosa entrou na sua vida, ou mesmo uma traquinagem das boas, envie seu texto que teremos o maior prazer em colocar neste espaço...


A história da minha família com a Bracolândia começou em 2004. Era uma manhã de sábado na USP, quando eu encontrei a Morgana caçando sozinha. Abri a porta do carro e ela pulou para dentro. Peguei a Adelaide no ICB e fomos procurar o dono dessa cachorra. Perto do Hospital Universitário encontrei a Mariana com 2 Bracos Alemães (Bala e Pagú) e ela não tinha percebido que a sua cachorra havia sumido. Conversamos brevemente e falei que já tinha visto a raça em algumas exposições de estrutura. Na semana seguinte, fomos conhecer uma ninhada da Pagú na casa da Mariana. Lembro que a Bala ficou o tempo todo deitada em cima do meu pé. Adoramos a raça e comecei a acompanhar o Canil do Balaco Braco. Mas ainda não era hora de ter um cachorro, pois tínhamos acabado de comprar um terreno para construir uma casa e casar. Em 2006 aconteceu o nosso casamento e no ano seguinte adotamos uma vira-lata (Lana) e pegamos uma boxer (Honey). Ainda tínhamos receio do temperamento do Braco Alemão com futuras crianças. Eu também queria um cachorro para me acompanhar nas corridas. Algum tempo mais tarde descobri que existia um esporte novo na Europa onde o dono corria atrelado ao cão. Foi um passo para adequação ao Canicross. E o Braco Alemão é uma das raças mais utilizadas nessa modalidade esportiva.

Infelizmente em 2013 perdemos a Honey. Estávamos tristes e com uma cachorra deprimida no quintal. Além disso, já tínhamos duas meninas (Isabela e Gabriela) e precisávamos melhorar o astral de casa. O novo cachorro, além de ser esportista, tinha também que ser perfeito com duas crianças de três anos. Não poderíamos errar. Depois de muita conversa com a Adelaide, eu falei: ”Que tal um braco da Mariana?”. Mostrei a ninhada O que tinha nascido e a gente gostou do filhote de fita amarela (Othelo 2013 do Balaco Braco). No dia 12 de dezembro, finalmente trouxe um Braco Alemão para casa. A Lana se deu muito bem com ele, dormiram aninhados na casinha desde a primeira noite. As meninas adoraram a novidade e deram o nome de Rocambole (cachorro da Moranguinho rsrs). Ainda bem que eu consegui apelidá-lo de Roco.

Roco é tudo que queríamos. Ele é dócil e companheiro das meninas. Os três vivem brincando no quintal. Mas ainda tenho que controlá-lo, quando fica muito eufórico. Divide o mesmo osso com a Lana. Outros cães são recebidos com festa. É lindo vê-lo “amarrando” pássaros e insetos sem nenhum treinamento para caça. Como um típico cão de trabalho, não suporta muito bem ser deixado sozinho no quintal. Ele tem muita energia que deve ser canalizada para o bem. Já se foram duas casinhas e algumas plantas. Ainda está em fase de treinamento no canicross, por causa da pouca idade. Nas corridas curtas já consigo perceber a força combinada com resistência. Enfim, depois de 9 anos aprendendo sobre a raça, temos certeza que fizemos a escolha correta. É uma raça incrível e um cão maravilhoso.

Ricardo R. Cabrera
Biólogo - Cotia - SP


O nome do meu braco é Pépe, filho do Dackar, um cão de sua criação, filho do Bacco e da Bala!

Para quem caçou com Pointer Inglês, e agora com Braco, a mudança é grande. Acho que o grande detalhe reside no fato de os bracos serem animais mais controláveis na caçada e acima de tudo mais inteligentes...muito mais!!!

Pelo que tenho lido, aliás um bocado sobre bracos, são características próprias da linhagem do Clown, passadas ao Dackar. Acho que o sangue do NFC/FC Rawhides Clown que o Bacco tem é o determinante pelo sucesso destes cães. Tenho lido em fóruns de discussão de caça, americanos, que o sangue Clown, em maior grau, torna um cão para profissionais, já que é uma "Ferrari" na caça, e tem que ser pilotada como tal, para não decepcionar.

Por outro lado, é de vital importância da linhagem materna. Ela é fundamental para a criação do cão... uma mãe de temperamento sólido, não medrosa, etc etc faz MUITA diferença... claro que se ela for, TAMBÉM, comprovadamente caçadora, aí teremos uma excelente mistura. O que vejo no Dac e no Pépe combina com sua descrição da Bala, mãe do Dac. Ambos são extremamente dóceis em casa e muito amorosos, aonde vamos eles deitam por perto, e ficam olhando...secando para ser mais sincero.

Minha escolha pelo filho do Dackar, basicamente se deve pelo fato de eu ter caçado com o Dackar, e segui o principio pregado pelos americanos que: Cachorro para caçar (bem) tem que ter pais caçadores (conhecidos).

Com 9 meses de idade o Pépe foi ao campo caçar perdizes e o desempenho dele foi absurdamente bom. Parecia cachorro mestre. Com 10 meses caçou faisões no sul do país, e mostrou uma melhora em relação à primeira experiência... Foi espetacular. Agora ele está completando seus 14 meses.

Bom, dá para notar algumas características que vem do Dackar: Rápido e inteligente, impressiona no campo, mas ao mesmo tempo em casa é muito sossegado e dócil. Muito fácil de ensinar, absorvendo bem todos comandos.

Acho que o Dac é um cachorro ideal para quem tem interesse em usar o Braco na função... é forte, musculoso, rápido no campo e ao mesmo tempo um sossego para se lidar.

Fotos de julho/2005
Marcelo, proprietário do Pépe


Nossos filhos Klaus e Luiza andavam na rua a caça de cachorros em que eles pudessem mexer, era um stress, pois eles nunca entenderam que nem todos os cachorros são bonzinhos. Meus pais sempre tiveram pastores alemães, ótimos cachorros só que sempre foram muito doentes e grandes para o nosso porta-malas.

Depois de muita pesquisa lá veio o Martin com a idéia de comprar um braco alemão para as crianças, mas o que era isso? Fui pesquisar e descobri a semelhança com Pointers ingleses, e bateu as saudades da minha infância, quando ia sempre para uma fazenda de parentes onde haviam Pointers que brincavam com a gente o tempo todo, entravam na piscina e estavam sempre dispostos a uma baguncinha! Por mim estava tudo bem, eu queria mais era um cachorro!

Compramos Cães & Cia, e lógico, como faz parte da história dos bracomaníacos, tinha um anúncio da Mariana, liguei, e ela tinha duas fêmeas da ninhada da Pagu. Parece que virou idéia fixa e naquele mesmo dia fui ver as duas, nunca vi coisa mais fofa, convenci meu marido a ir também olhar as duas, aí resolvemos ficar com a Espoleta, que segundo a Mariana era a mais calma das duas. As crianças adoraram, ela adorou as crianças também, o jardim se transformou num campo  guerra onde eram travadas batalhas importantíssimas com as plantas.

Agora ela está com 1 ano e 4 meses e está virando uma menina quase sempre obediente, adora de paixão ir com a gente para Campos do Jordão, lá ela não perdoa uma poça d´água, um lago, uma caça à truta, um passeio na floresta onde ela pode se esbaldar de apontar tudo o que se mexe, segundo meu marido, a energia dela triplica em Campos.

Nem pensar que a gente vai andar de bicicleta sem ela! A gente não consegue passar do portão. Julie faz parte de todos os momentos. Quando acordamos, é hora de passear. Ela sabe quando as crianças chegam do colégio, sabe quando minha mãe chega e ela tem colo de avó, sabe quando vamos viajar e ela se precipita para dentro do porta-malas e só sai quando chegamos ao nosso destino, adora todos os outros cães sem preconceito de raça. Enfim... é uma super-companheira e para as crianças, a irmã  menor.

Agora a maior coincidência da nossa história: como estou sempre de olho no site da Mariana, fui parar no site do Canil D’Beiragua e descobri que a raça surgiu através do príncipe Albrecht zu Solms-Braunfels que definiu as características do Braco Alemão. Nós moramos 10 anos na Alemanha, do lado do castelo de caça desse príncipe. Íamos quase todo fim de semana passear lá, sempre víamos os quadros das caçadas realizadas na região ! Acho que estávamos destinados a virar bracomaníacos desde essa época!


Fotos do castelo do príncipe Albrecht zu Solms-Braunfels

Vera


Nossa história começa ainda na infância do Diego, que sempre sonhou em ter um cachorro, mas que jamais conseguiu ver realizado, pois seus pais sempre tinham a explicação perfeita e lógica: "moramos em apartamento". Passados os anos, eu e Diego nos conhecemos, casamos, moramos em apErtamentos e apartamentos, até que finalmente tivemos a oportunidade de viver em uma casa, com pátio grande, aqui em Caraguá.

Foi então que começamos a pesquisar qual a raça seria perfeita para nós. Queríamos um cão que se adaptasse bem ao clima do litoral, que não tivesse propensão a muitos problemas de saúde, que fosse companheiro, sociável, bonito, elegante, inteligente, estável, bem equilibrado... buscamos muitas informações, fizemos várias seleções preliminares, até chegarmos à nossa escolha definitiva: deveria ser um Braco Alemão (raça que desconhecíamos por completo até então).

Decidida a raça, buscamos localizar um canil de qualidade, que pudesse nos proporcionar a realização de um sonho muito acalentado, e chegamos ao Balaco Braco. Depois de vários contatos telefônicos com a Mariana, fechamos negócio para a primeira escolha de macho da ninhada que ainda estava por vir (vejam que pais conscientes!!! É isso mesmo, "encomendamos" nosso bebê um mês antes até do cio da Margot, ficamos torcendo para que a cobertura funcionasse, acompanhamos a gravidez da Margo, vibramos no dia 30 de novembro de 2003, quando os filhotes nasceram, com saúde, lindos, maravilhosos... E... babamos a cada foto que a Mariana nos mandava!!). Em janeiro, no dia  10/01/2004, fomos fazer nossa escolha.

Nossa porque a escolha foi feita a quatro mãos e quatro patas. Deixa eu explicar: chegamos na Lica para ver os filhotes, e logo havia uma coisinha linda agarrada na barra da minha calça, olhando para mim com aquela cara mais linda e irresistível, que foi "içado" mais que rapidamente ao meu colo, onde se aninhou e dormiu. Deixei ele no chão e fui ver os outros... peguei no colo mais "dois" filhotes (isso era o que eu estava pensando, pois peguei no colo TRÊS vezes o mesmo filhotinho que agarrou na minha calça logo que cheguei...o danadinho sempre dava um jeito de estar no meu pé na hora H em que eu ia pegar um filhote, e "escolhia" o que havia achado mais lindo!). Quando a Lica e a Mariana nos alertaram de tal fato, eu já havia compreendido que tinha sido definitivamente escolhida pelo Frodo, por quem já havia me apaixonado. Mas...ainda restava a escolha do pai do filhotão. "Vamos ver se ele também gosta do Diego..."

Larguei o Frodo junto dos irmãos, que já eram uma "bola" de bracos dorminhocos, uns por cima dos outros, e esperamos... ele nem se acomodou. Foi logo caminhando em direção aos "deliciosos" cadarços de papai Diego. Era isso. Estava mais do que na cara. Eu e o Diego fomos escolhidos pelo Frodo. Nascia ali nossa família. Acreditem, o Frodo veio para casa uma semana depois (no dia 18/01), sem nem chorar no caminho, veio dormindo no meu colo o tempo todo - quase duas horas de viagem. Nas primeiras noites, dormiu conosco, no nosso quarto, e foi rapidamente conquistando os corações de todos, principalmente do vovô e da vovó (que nas horas vagas são nossos dogsitters, pois não conseguimos deixar nossas crianças sozinhas!).

O amor foi tão grande, que logo "encomendamos" Galadriel. A moçoila demorou para ser gerada, foi ansiosamente aguardada.... quando a Mariana ligou dizendo que ela já estava com a Galadriel, e descreveu a menina, nós não tínhamos nem idéia de quão linda, sapeca e determinada ela realmente era. Nossa menina é simplesmente LINDA! Uma SaFADA! O Frodo ficou derretido por ela logo de cara... O nosso gentleman é um doce mesmo, nunca machucou nosso bebezinho, que morde, pula, incomoda o coitado a valer. Somos uma família MUITO, MUITO feliz...

O sonho infantil do Diego está mais do que realizado. O que a gente nem sonhava era com a quantidade de amor que ia receber diariamente desses praguinhas, com as lambidas gostosas que fariam a alegria de nossas vidas, com aquelas duas carinhas olhando para gente com o olhar mais doce e sapeca do mundo, cada um do seu jeitinho especial, como que dizendo para nós: pai, mãe, nós amamos e confiamos em vocês... vocês são TUDO pra gente! Nossa escolha de raça foi muito pesquisada e consciente, e ainda assim, surpreendente. Só quem tem um braco alemão pode compreender o que estou dizendo. Um bracomaníaco - nosso tipo de gente - é um sujeito que tirou a sorte grande na vida, pois não é apenas feliz por ter um amigo peludo, é eternamente grato por ter um companheiro, um amigão, um filho que estará sempre esperando por ele, de rabinho abanando, pronto para um passeio, uma corrida maratônica, ou para simplesmente um abraço gostoso, e umas horinhas de TV sentado ao seu lado, com a cabeça no seu colo, sempre lembrando a você o quanto você é amado, sempre fazendo você saber que é a pessoa mais importante do mundo dele.

Sofia e Diego


alanis2.jpg (13339 bytes)Sempre gostei de cães, quando eu era pequeno colecionei a “Enciclopédia Canina”, uma publicação Italiana que saiu traduzida para o Brasil e era vendida em fascículos nas bancas. Ficava emocionado quando via as fotos daquelas paisagens européias de bosques e planícies, com um caçador de bicicleta voltando com os seus cães, as fotos das matilhas de Bassets, hounds variados, Grand Bleau de Gascogne, Braque D´Auvergne, Bracos Italianos e tantos outros.

Foram muitas horas de minha vida folhando admirando e conhecendo as raças.

Porém uma página da Enciclopédia sempre me chamou atenção, era uma parelha de cães de caça amarrando juntos (na página 269 para quem tem e quiser olhar), cães muito elegantes que pareciam um pouco com Pointer Inglês à primeira vista, porém olhando com mais atenção se notava várias diferenças.

Muitos anos depois, eu resolvi comprar um cão com pedigree que pudesse freqüentar exposições, enfim queria uma fêmea para começar uma criação.

Olhei muitas raças, quando comecei a lembrar do Bracos Alemães, e aí comecei a pesquisar na Internet, porém só encontrei sites estrangeiros, então desisti e já estava negociando uma Weimaraner quando vi na Veja um anúncio. Não acreditei que tinha achado um canil de Braco Alemão do lado do meu apartamento em Pinheiros, São Paulo.

Liguei e conversei com a Mariana. Fui no dia seguinte na sua casa, e vi a Alanis, me apaixonei pelo andar pela leveza do trote apesar de não entender nada da raça na época.

Na verdade fui iludido pela aquela aparência de santelma, sendo que ela viria a ser um verdadeiro dinossauro escavando buracos no quintal dignos de uma escavadeira. Mas eu achava lindo! A minha mãe nem tanto!

Depois vendo a sua carreira nas pistas, me parecia incrível que aquela coisa imprestável para algo de bom, (porque inteligência para safadezas eles tem de monte), fosse fazer uma bela carreira, conquistando vários vezes primeiros lugares de Grupo e fechando quase todos os títulos em pouco tempo.

Hoje também tenho um canil de Braco Alemão (Canil Vale Braco), e tenho como Matriz a Alanis, que está com quatro anos. Além dela, tenho mais 2 cães, inclusive o meu padreador importado, o Bacco, que a Mariana me indicou para comprar... Da minha segunda ninhada fiquei com uma filhote chamada Serena.

Enfim é tudo culpa da Mariana... por ter me influenciado e por ser uma grande amiga, parceira em vários cruzamentos e no intercâmbio de informações. O Canil do Balaco Braco com suas conquistas e com seu maravilhoso site, já faz parte da história recente da cinofilia nacional e para a Mariana todo o meu carinho e admiração.

Abraços a todos os Bracólogos, Braqueiros ou Bracomaníacos do Brasil.

Marcos de Carvalho Ferreira
Canil Vale Braco


Desde que nasci, me vejo rodeada por cachorros. As fotos não enganam: sou eu mesma recebendo com alguns meses de idade uma bela lambida de um perdigueiro, depois com 10 anos de idade um pequinês que era só meu! Veio numa sacola de supermercado, daquelas de alça, de antigamente, lembra? Ele cresceu dormindo nos meus pés e tomando conta de quem estava se aproximando de mim, lembro de sua mordida no meu nariz por brincadeira de irmãos... Depois destes foram muitos outros cães, com ou sem raça definida, mas sempre muito amados.

Como cheguei a essa raça? Bem, a gente cresce e casa... Casada no papel, não somos, mas estamos juntos a muitos anos. No inicio não tínhamos cachorros, sabe como é? Comecei então uma campanha para o BASSET HOUND, orelhudo, grande, meigo, e assim foi... Até um dia, em 1996, fomos a uma exposição de cachorros encontrar o criador do BASSET HOUND, lembro bem do dia, nós três conversando com o criador sobre o cão e o Ricardo falando; “vamos procurar um pointer... cão de caça também e que ri quando educado, uma amiga de infância teve”.

Chegamos no campo do pointer inglês, nenhum chamou a atenção, até que foi anunciada a entrada pra pré-pista dos Kurzhaar, eu disse o quê? Nesse dia tínhamos dois exemplares de machos, um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro. Começamos então, a fazer torcida pela tal raça Kurzhaar... Falei com o Handler do exemplar do Rio que queríamos um filhote daquele cão que ele guiava sem precisar guiar, sabem como é? Esqueci completamente do Basset Hound, só pensava naquele cão grande, aristocrático, de pelo curto e ruão.

Liguei para o proprietário do cão do Rio, na segunda feira, e não conseguia falar com o próprio, até que eu não tinha mais esperança quando ele ligou me dando o telefone de outro criador em Petrópolis, que muito atencioso, falou da ninhada que havia acabado de nascer, falou da raça, das diferenças do pointer inglês e do Braco, da caçada não mais autorizada, das exposições, da importância do pedigree, de como é bom ser criador e saber como seus filhotes são bem recebidos pelos novos proprietários... Agora além de encantada com a raça eu estava literalmente encantada com os proprietários, com handler e com a raça . Fomos a Petrópolis visitar a ninhada, eu sabia que iria escolher e no final fomos escolhidos pelo CUP WINNER’S RICK BT, nosso primeiro BRACO ALEMÃO.

A estória do RICK é bem legal, foi paixão dele por nós a primeira vista e minha com sua chegada em casa, ou melhor, para a obra da casa. Tínhamos o caseiro e os operários da própria obra, mas o portão da obra não tinha, ele andava solto pela vizinhança, com sua coleira de couro gravada nome dele, n° da quadra e do lote, o telefone de emergência e o meu nome também estavam gravados. Nesta época, Ricky foi raptado, ficou fora por um mês, e quase não tínhamos mais  esperanças do seu retorno quando o administrador do condomínio viu o cão, num lugar próximo, reconheceu e peitou três donos novos... A segurança da noite do condomínio, homens, fortes, choraram comigo. Foi quando um deles se aproximou do nosso carro e nos disse que tinha um noticia pra nos dar. Meu coração disparou porque eu vi um cão preso numa corda na beira do canal todo encolhido, emagrecido e era o meu RICK! Ao ouvir minha voz aos prantos em sua direção, todos choraram inclusive o RICK... Foi uma noite emocionante! Acho que é por isso que todos da guarita do condomínio conhecem bem a minha família.

Com RICK de volta, colocamos um portão e começamos a procurar uma fêmea para fazer companhia ao RICK. Acabei procurando na INTERNET até decidir pela FRIEDA. A chegada dela com toda documentação de importação foi um sufoco no terminal de cargas... Só consegui pegá-la ao anoitecer, mas em casa, ela logo foi bem aceita por todos, inclusive pelo RICK. No quarto cio dela cruzei finalmente RICK com a FRIEDA e nasceram nove lindos filhotes, todos com letra A, seguindo a tradição de muitos criadores... Foi aí que conheci a Mariana, que viu meu anuncio na revista especializada e trocamos várias ligações, fax dos pedigrees. Até que ela me avisou que iria me ligar um possível comprador de São Paulo. Foi quando conhecemos Matinas Suzuki, que, além de comprar um filhote meu, faz um grande trabalho pra divulgar a raça. ADDA era o nome da filhota (Carioca, como é chamada) que hoje está sendo treinada para o agility em Portugal.

Os anos se passaram, pulei um cio da FRIEDA, e pedi a Mariana Saliola que o Apolo, o número um do Ranking fosse o padreador da próxima ninhada, e o foi! Sucesso geral, mais nove filhotes quase na véspera de Natal. A cada um que nascia, uma ligação para São Paulo, compartilhando toda a felicidade que eu sentia.

Acho que ela curtiu tudo, o desenvolvimento deles, as fotos que foram mandadas por e-mail e a nossa venda compartilhada, conversando com cada um deles... E chamou a nossa atenção porque três destes filhotes foram para médicos...Por quê? Só Freud para explicar o que atrai num médico o Braco.

Em fim, acho que sou uma BRACOMANÍACA, como brincamos entre nós que tentamos de todas as maneiras difundir quanta alegria trás um braco alemão pra perto de você.

Verônica Bandeira de Mello da Silva
Médica e Bracomaníaca!


Olá, Bracomaníacos

marco-lica-paulo.jpg (9740 bytes)Sou a Lica e minha inserção neste bracomundo foi de uma maneira curiosa.Tenho 2 cockers e levo-os a uma pracinha há 5 anos, onde conheci Mariana. Há 3 anos Mariana tinha um "drama" , um casal que havia comprado um de seus filhotes estava querendo devolvê-la, então com 6 meses, porque ela era muito agitada. Me comovi com a história, como me comovo com qualquer histórico que envolva sofrimento destes maravilhosos animais que são os cães.

Convidei meu marido para conhecer Margo, a filhota que estava prestes a perder um lar.Foi uma paixão à primeira vista, só que tínhamos um problema!!! Morávamos num apartamento com dois cachorros. Mas isto não foi impecilho, em menos de um mês achamos uma casa e recebemos Margo.

margo-10m.jpg (12341 bytes)A princípio achávamos que estaríamos fazendo um bem para ela, porém nos enganamos, ela é quem fez um bem enorme para nós. Hoje temos 2 cockers menos ranzinzas, e uma braco mais implicante.

No começo sofremos um pouco até nos acostumarmos com o tamanho e com tanta disposição, mas hoje não imaginamos mais nossas vidas sem a doce, meiga estabanada, e deliciosa Margo.

Lica


Meu nome é Ricardo tenho 17 anos e faço trilhas de jipe, a pé, de bicicleta e muitos outros esportes radicais. Posso dizer que junto aos meus amigos faço grandes aventuras em contato com a natureza.

Já tentei ter muitos cachorros, entre eles o Pit Bull. O Pit Bull foi o primeiro cachorro que eu e meu irmão tentamos comprar. Todos os meus amigos tem, e eu acho um cachorro muito legal dependendo de como vc o cria, já sabendo de sua índole. Nós acabamos comprando um Pit Bull, era lindo. Todo preto (100% negro) até a beirada de seus olhos eram negros.

Apolo - o pai de BuddyPassado um dia com o cachorro minha mãe acabou sumindo com ele. Ela não aceitava essa raça em casa, por isso resolveu dar um fim e o mandou para o canil de onde ele veio. Esse foi um motivo de grandes brigas em casa.

Eu e meu irmão tristes com isso acabamos conhecendo o Dogo Argentino. Um cachorro maravilhoso, do jeito que nós queríamos. Convencemos meus pais de irem no canil conhecer a raça. Meu pai gostou, mas pra variar a minha não gostou do cachorro. O Dogo Argentino é indestrutível, um super cachorro parar acompanhar nas trilhas, mas sem dúvida, é um cachorro meio complicado de se ter, por que é um cachorro dócil com humanos, mas não é muito sociável com outros animais.

Depois disso minha mãe queria o Bernese Montain Dog, mas aí quem não quiz fui eu

A outra sugestão de minha mãe, era o Braco Alemão. Eu não conhecia a raça e passei a estudar um pouco sobre o Braco. Foi aí que eu conheci o Apolo, fiquei besta de ver, era um cachorro sociável e que me parecia perfeito para me acompanhar nas trilhas. Passado uma tempo tendo contatos constantes com a  Mariana, ela me avisa que nasceria uma ninhada do Apolo com a Frieda, uma cadela linda do Rio de Janeiro, sua dona a Verônica, uma pessoa muito legal e tem um carinho enorme com seus cachorros, como a Mariana.

Vi as fotos da ninhada e acabei ficando com o Boss Oto, mas chamado aqui em casa como Buddy. Digo que se tivesse encomendado sob medida, não teria dado tão certo quanto deu. Ele é um cachorro super dócil, brincalhão, companheiro, etc... Sempre me acompanha nas trilhas que faço é um companheiro pra todas as horas. O Buddy é muito corajoso e confia em mim, juntos fazemos muitas coisas. Mas o que ele gosta mesmo, é de fazer é trilhas, ele curti ficar no mato, caçar, nadar, etc...

Encontrei o parceiro ideal para as minhas aventuras de final de semana onde vou para uma fazenda em contato com muito verde, muita água e muitos bichos pra ele "apontar".

Posso dizer que o Buddy é perfeito dentro das minhas necessidades, ele é muito inteligente, amigável, companheiro, fiel e por incrível que pareça ele é um "guardião" aqui em casa, não pode ouvir um barulho que ele já vai latindo ver o que é. Ele é um excelente cão, não tem nem um ano de vida, mas era tudo que eu precisava em um cachorro. Meu companheiro fiel e constante.

Agradeço muito a Mariana e a Verônica, são pessoas desse tipo que fazem com que a raça fique com suas origens e deixam as pessoas como eu felizes. Só quem tem um Braco Alemão sabe qual é essa felicidade.

Ricardo Amaral Pavani


Canil do Balaco Braco usa e recomenda